Skip to main content Skip to footer

RELATÓRIO DA PESQUISA

State of Cybersecurity 2023

Como a cibersegurança impulsiona a reinvenção das organizações para promover a resiliência corporativa

10 minutos de leitura

12 junho 2023

Resumo

  • A disrupção desafia a abordagem das organizações globais ao risco e resiliência, enquanto se transformam mais rapidamente e com maior frequência.
  • O nosso mais recente estudo revela que algumas organizações usam a cibersegurança como um diferencial para entregar melhores resultados.
  • Descobrimos que os cyber transformers são quase seis vezes mais propícios a experienciar transformações digitais mais bem-sucedidas do que os demais.

A garantia de sucesso na transformação

O mundo mudou e a cibersegurança está a mudar com ele. O desejo de transformar-se de forma mais rápida e com mais frequência está a levar algumas organizações a utilizar a cibersegurança como um fator diferencial para obter melhores resultados.

Conforme revela o nosso mais recente estudo, State of Cybersecurity 2023, as organizações que alinham os seus programas de cibersegurança com os objetivos de negócio têm 18% mais probabilidades de aumentar a sua capacidade de impulsionar o crescimento das receitas, ampliar a participação no mercado e maximizar a satisfação dos clientes, a confiança e a produtividade das suas equipas.

Além disso, as organizações que integram as principais ações de cibersegurança nos seus esforços de transformação digital e aplicam práticas operacionais sólidas de cibersegurança em toda a organização são quase seis vezes mais propensas a experienciar transformações digitais mais eficazes do que aquelas que não a fazem.

Gráfico que mostra que os transformadores da cibersegurança têm mais probabilidades de registar uma transformação digital melhor do que os restantes.
Gráfico que mostra que os transformadores da cibersegurança têm mais probabilidades de registar uma transformação digital melhor do que os restantes.

No entanto, algumas organizações não estão a envolver a cibersegurança com a devida antecedência para acelerar a transformação, preparar-se para futuros desafios e explorar oportunidades. Descobrimos que, quando se trata de incorporar controlos de segurança, 18% dos participantes deste estudo ainda os implementam após finalizarem um esforço de transformação - e isto apenas se forem detetadas vulnerabilidades.

O gráfico de rosca apresenta a percentagem de organizações que incorporam o controlo de segurança depois de terem finalizado um esforço de transformação.
O gráfico de rosca apresenta a percentagem de organizações que incorporam o controlo de segurança depois de terem finalizado um esforço de transformação.

Ao converterem a cibersegurança de uma reação orientada a incidentes em parte de um conjunto de esforços de transformação, as organizações podem aumentar a resiliência da cibersegurança e posicionar-se para reinventar todas as suas operações, em segurança.

A cibersegurança como um fator de mudança

Inquirimos 3.000 executivos de 15 indústrias e 14 países. O nosso estudo revelou que mais de metade das organizações estão a começar a reconhecer a importância de estar segura desde o início de qualquer esforço de transformação.

Revelamos que a maioria das organizações em processo de transformação digital aumenta em 10 pontos percentuais as suas hipóteses de ficarem totalmente satisfeitas com o nível de cibersegurança incorporado nos seus esforços de transformação digital caso sigam com três ações fundamentais em cibersegurança.

Exigir controlos de cibersegurança antes da implementação de todas as novas soluções.

Aplicar a cibersegurança de forma progressiva à medida que cada etapa da transformação digital é alcançada.

Designar um representante de cibersegurança para integrar a equipa principal de transformação e indicar um responsável por orientar a cibersegurança em todas as iniciativas de transformação.

Os cyber transformers superam os demais

Identificámos um grupo a que chamamos cyber transformers - 30% dos respondentes - que já estão a provar que dar prioridade à cibersegurança faz a diferença.

Cyber transformers realizam a transformação integrando ações-chave de cibersegurança e práticas operacionais sólidas.

Práticas operacionais sólidas em cibersegurança

Os cyber transformers superam os restantes quando:

  • Destacam-se na integração da cibersegurança e da gestão de riscos.
  • Utilizam mais frequentemente o modelo cybersecurity-as-a-service (CsaaS) para melhorar as operações de segurança.
  • Apostam mais na automatização.

Como resultado, os cyber transformers têm quase seis vezes mais probabilidades de experienciar transformações digitais mais eficazes do que os demais.

O que é preciso para ser um cyber transformer

As práticas operacionais sólidas de cibersegurança distinguem os cyber transformers dos demais.

  1. Os cyber transformers são excelentes na gestão de riscos.

    Os cyber transformers têm seis vezes mais probabilidades do que os demais de aplicar as melhores práticas de gestão de riscos (65% vs. 11%)

  2. Os cyber transformers utilizam o modelo cybersecurity-as-a-service (CsaaS) para aprimorar as operações com mais frequência.

    40% dos cyber transformers recorrem a terceiros ou a prestadores de serviços geridos para administrar as operações de cibersegurança e resolver a escassez de talentos, contra 24% dos restantes.

  3. Os cyber transformers estão mais empenhados em proteger o seu ecossistema.

    45% dos cyber transformers incorporam mais frequentemente os seus parceiros de ecossistema ou supply chain ao seu plano de resposta a incidentes, contra 37% dos demais; 41% também exigem que estes cumpram normas rigorosas de cibersegurança, contra 29% dos demais.

  4. Os cyber transformers confiam fortemente na automatização.

    A maioria (89%) dos cyber transformers recorre fortemente à automatização, em comparação com apenas 57% dos demais.

A cibersegurança é essencial para manter uma proteção dinâmica em todos os programas de transformação. Como demonstram os nossos cyber transformers, os líderes empresariais têm a oportunidade de fazer com que o impacto da cibersegurança se estenda para além da proteção da organização no aqui e agora, para influenciar ativamente a reinvenção contínua e dinâmica.

AUTORES

Paolo Dal Cin

Lead – Security, Global

Jacky Fox

Lead – Security, EMEA

James Nunn-Price

Senior Managing Director – Growth Markets Security Lead

Harpreet Sidhu

Senior Managing Director – Accenture Security, North America Lead